quarta-feira, junho 28, 2006

EHEHEHEH

O Jornal de Notícias de 28 de Junho de 2006 publica a seguinte notícia:


Um leitor faz-me chegar a notícia de mais um sucesso de um português no estrangeiro, no caso o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que acaba de ganhar o Prémio Tuvalu, atribuído por três organizações ecologistas internacionais, "Agir pour l'environnement", "Action Climat" e "Transport & Environnment". O problema é que se trata de um antiprémio, destinado a denunciar os que se evidenciam por um especial contributo para o desregramento climático. Durão Barroso foi galardoado pelo facto de se passear diariamente em Bruxelas num 4X4 todo-o-terreno (!) que produz mais de 265g de dióxido de carbono (CO2) por quilómetro (sem contar com a climatização), isto é, cerca de 60 toneladas de CO2 ao longo da sua vida útil, além de consumir qualquer coisa como 13,2 litros aos 100 Km. O júri achou-o particularmente merecedor do desonroso galardão porque o próprio Durão Barroso lançou uma campanha europeia contra o aquecimento global, fixando aos automóveis o limite máximo de 120g de emissões de CO2, ou seja, menos de metade dos 265g que ele despeja diariamente no ambiente pavoneando-se no seu mini-camião VW Touareg. É sempre bom para a nossa auto-estima ver um português notabilizar-se lá fora. Nem que seja pelas piores razões.


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domingo, abril 23, 2006

Falar de Abril

Falar de Abril é continuar a luta , o sonho.
Falar de Abril é pintar os dias com as cores da solidariedade, da vitória, do amor. Falar de Abril é falar do sonho, da esperança, da ilusão, do azul do céu, do cinzento das águas turvas em manhãs de nevoeiro.
Falar de Abril é lembrar os tanques,os soldados, as espingardas, os cravos vermelhos.
Falar de Abril é ouvir as canções, é ler os poetas
Falar de Abril é recordar sem saudosismos, a esperança de uma madrugada, onde pela calada da noite, se tentava derrubar um regime velho, caduco, corrupto que conduzia este país, o meu país, à miséria, à vergonha, ao isolamento.
Falar de Abril é falar do 25 de Abril, das “portas que Abril abriu”, como cantava Ary dos Santos.
Falar de Abril, trinta e dois anos depois é dizer que este país não aprende, não tem memória, não reconhece os erros e não sabe ou não quer evoluir.
Falar de Abril é afirmar que o sonho e a esperança continuam, porque as maiores conquistas, Liberdade e Democracia se mantêm, mas a estabilidade económica, o desemprego, as desigualdades sociais continuam a marcar os dias impedindo que o sonho se concretize, que as conquistas se realizem.
Falar de Abril é querer desenvolvimento, progresso, igualdade, qualidade de vida.
Falar de Abril é continuar a lutar por uma sociedade mais justa, mais igualitária onde todos tenham acesso a uma vida condigna, à saúde, à educação.
Falar de Abril é ter memória.

Falar de Abril é viver o ideal , é construir uma sociedade melhor.
Por tudo isto, é urgente continuar a Falar de Abril


publicado in Gazeta do Tejo,18 de Abril 2006

segunda-feira, março 13, 2006

Orquestra de Vegetais





A Orquestra de Vegetais fundada em Viena de Austria em 1998, faz música a partir de vegetais.


The First Vienna Vegetable Orchestra a partir de vegetais frescos (comprados no dia das actuações), como pimentos, cenouras ,alho frances ou pepino, entre outros , que transforma em instrumentos músicais, oferece para lá da música uma sopa ,no final do espectáculo, a todos os espectacdores, feita com os vegetais kque serviram de instrumento no espectáculo.
Composta por 10 músicos, um cozinheiro e um tecnico de som, actuou pela primeira vez em Portugal, no passado dia 10 de março, na Guarda.

http://attambur.com


terça-feira, fevereiro 21, 2006

A Papisa Joana





A Papisa Joana ou o papa João VIII?

A história da Igreja referencia-nos a existência de um papa João VIII entre 872-882.

Considerado um antipapa, muito pouco se sabe do seu pontificado.

Pensa.se que terá sido uma mulher que se terá disfarçado de homem e só se descobriu quando durante uma procissão deu à luz um filho. Razão pela qual terá sido envenenado.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Vultos da cultura portuguesa


Helena Sá da Costa







Cáceres Monteiro









Artur Ramos

Três nomes, três vultos da cultura portuguesa do Sec. XX deixaram o nosso quotidiano, partiram para outras paragens.

O jornalismo, a música e o cinema continuarão e deles ficará sempre a sua obra.

Quer queiram quer não, fazem parte da cultura portuguesa